quarta-feira, 27 de outubro de 2010

depressão pos parto



O maior sonho de uma mulher e engravidar e dar a luz a uma linda criança, mas quando a mulher fica grávida ela passa por várias modificações em seu organismo, pois o mesmo tem que se acostumar com o que está acontecendo, afinal isso é uma coisa a qual o seu organismo não está altamente acostumado, por mais que ele tenha sido montado par isso. Só com uma ótima orientação psicológica ajuda as gestantes a agüentar as centenas de emoções as quais a mulher irá enfrentar durante todo período de gestação e além de ajudar isso ajuda com a mulher não tenha depressão pós-parto o que acontece geralmente com mães adolescentes que se recusam a cuidar de seus filhos e até mesmo por mulheres mais maduras. Além de ter um acompanhamento com um ginecologista e um obstetra é indicado em alguns casos um acompanhamento com psicólogo ou então um psicanalista, afinal tudo aquilo que está acontecendo é completamente novo para ela. O acompanhamento psicológico ajuda no preparo para um bom parto, faz com que a mulher consiga aceitar a sua maternidade e também mudar o seu estilo de pensar e até mesmo prevenir a depressão pós-parto. Muitas mulheres após ter tido seus bebês começam a apresentar sintomas de tristeza e isso se inicia logo na primeira semana após o nascimento do bebê. Os principais sintomas são tristeza, a mulher chora muito, o seu humor está totalmente deprimido, tem uma imensa irritação com qualquer coisa, tem lapsos de memória e ainda possui uma ansiedade bastante excessiva. Quando a mulher tem um bebê ela e sua família precisar se readaptar com a realidade, pois eles estão vivendo um mundo de descobertas, cobranças e um novo ser que está por vim. O ideal é a gestante começar a sentir um amor e um carinho enorme para conseguir aceitar a gravidez e o bebê que está por vir. Para evitar à depressão pós-parto a gestante precisa de apoio tanto dos amigos quanto dos familiares, principalmente. A gestante deve se cuidar e até mesmo conversar com a mãe, a sogra e mulheres que já passaram por essa experiência anteriormente. O ideal é conversar, não se fechar par o mundo exterior, desabafar com o marido, caminhar, procurar orientação médica, meditar, relaxar, ter uma boa alimentação, dormir mais e fazer exercícios físicos leves.

Vários fatores podem ser mencionados como possível causa de depressão pós-parto como:

Fatores biológicos

São resultantes de grande variação nos níveis de hormônios sexuais (Estrogênio e Progesterona) circulantes e de uma alteração no metabolismo das catecolaminas causando alteração no humor, podendo contribuir para a instalação do quadro depressivo.

Fatores psicológicos

São os originados de sentimentos conflituosos da mulher em relação a sim mesma, como mãe, ao bebê, ao companheiro e outros.

Outro é a situação social e familiar da mulher gerando sobrecarga, também podem desencadear esses distúrbios.

Sintomatologia

É um distúrbio emocional comum, podendo ser considerada uma reação esperada no período pós-parto imediato e que geralmente ocorre na primeira semana depois do nascimento da criança. Esses sintomas incluem crises de choro, fadiga, humor deprimido, irritabilidade, ansiedade, confusão e lapsos curtos de memória.

Psicose Puerperal e Depressiva Crônica

Na psicose puerperal, os sintomas aparecem nos três primeiros meses pós-parto e são mais intensos e duradouros, com episódios psicóticos, necessitando acompanhamento psicológico e internação hospitalar.

A síndrome depressiva crônica é um episodia depressivo e não psicótico, com humor disfórico, distúrbio e sono, modificação do apetite, fadiga, culpa excessiva e pensamentos suicidas. O tratamento deve ser psicológico e medicamentoso, pois os sintomas podem persistir por até um ano.

Mulher cuidado com a saúde emocional


* Sinais de estresse funcionam de forma diferente no cérebro de homens e mulheres, de acordo com cientistas da EE UU
* As mulheres são mais sensíveis a ao níveis baixos de um hormônio que organiza a resposta ao estresse em mamíferos
* Elas são menos capazes de se adaptar a níveis mais elevados do que os homens

Os maiores índices de ansiedade e depressão, doenças que prejudicam a saúde psicológica e que ocorrem mais entre as mulheres, poderiam ter uma base biológica, de acordo com um estudo realizado em animais por pesquisadores do Children’s Hospital of Philadelphia, Estados Unidos, publicado na revista Molecular Psychiatry.

É sabido que as mulheres têm uma maior incidência a depressão, transtorno de estresse pós-traumático e ansiedade. Especificamente, eles descobriram que os sinais de estresse no trabalho funcionam de forma diferente no cérebro de homens e mulheres, sendo as mulheres mais sensíveis aos níveis baixos de um hormônio que organiza a resposta ao estresse em mamíferos, o fator de liberação de corticotropina (CRF, por sua sigla em Inglês) – e menos capazes de se adaptar a níveis mais elevados do que os homens. No entanto, até agora, são desconhecidos os mecanismos biológicos subjacentes que as diferenciam dos homens.

De acordo com a autora principal deste trabalho, Rita J. Valentino, um neurocientista comportamental no Children’s Hospital of Philadelphia, esta é a primeira evidência de que “existe uma diferença entre os sexos em como neurotransmissores e receptores de sinais os recebem”.

A equipe Valentino examinou os cérebros de um grupo de ratos, que responderam a um teste de natação forçada e descobriram que no cérebro de ratas, os neurônios teriam receptores de IRC que saltavam com mais potência, dando mais sinal aos celulares do que os ratos machos, assim, a resposta foi maior nas mulheres com IRC.

“Este é um estudo em animais e não podemos dizer que o mecanismo biológico é o mesmo em seres humanos,” Valentino sublinhou, acrescentando que outros mecanismos desempenham um papel na resposta ao estresse para os seres humanos. No entanto, acrescenta, “este achado pode ser relevante para a compreensão da biologia humana