sábado, 25 de setembro de 2010

Excesso de trabalho é prejudicial à saúde da mulher

As mulheres são alvo fácil desses problemas, pois além de trabalharem fora de casa, cumprem tarefas domésticas e acumulam mais responsabilidades. Isso faz com que elas se sintam mais pressionadas em relação aos seus papéis e culpadas quando não conseguem suprir as expectativas familiares e profissionais.

Entre as doenças que podem aparecer, o estresse (que envolve dores de cabeça, insônia, gastrite, diarréia, queda de cabelo e alterações menstruais) é a mais comum. Outras, como a depressão, a ansiedade e os problemas cardíacos, são consideradas mais sérias. A psicóloga Marcelly Pimentel acredita que o lado emocional da mulher é o mais abalado nestes casos. "O excesso de trabalho causa a falta de paciência com as pessoas mais próximas, como familiares e parceiros, aumenta o estresse no trânsito (já que saem cansadas do trabalho), faz com que a mulher não tenha tempo para se cuidar e fazer as coisas que gosta", afirma a especialista.

Como as mulheres passam a maior parte do tempo realizando atividades profissionais, acabam deixando de lado outras tarefas que são essenciais para seu bem-estar, como a prática de exercícios e momentos de lazer. Além disso, pode ocorrer o agravamento de problemas já existentes, entre eles, a hipertensão e o aumento do consumo de cigarros. Também é muito comum elas apresentarem alterações hormonais e psicológicas.

A advogada Patrícia Veiga sofreu severas conseqüências por causa do excesso de trabalho e preocupações. Aos 34 anos, ela tornou-se sócia do escritório de advocacia onde trabalhava e, como a empresa estava em expansão, se dedicou ao máximo à carreira. "Como o quadro de funcionários estava sendo reformulado, eu acabei assumindo outros cargos além do meu. Em alguns dias, cheguei a sair às três horas da madrugada do escritório. Na época, eu estava divorciada e não tinha filhos. O trabalho era meu maior objetivo, além de ser meu passatempo também", conta ela.

Patrícia entrou em estado de depressão profundo e isso ainda lhe trouxe problemas hormonais. Sua menstruação começou a ficar desregulada e o temperamento também sofreu oscilações. Aos 36 anos, a advogada teve menopausa precoce. "Eu já estava esgotada com o trabalho e o fato de ter tido amenorréia me levou à depressão, pois eu sempre quis ter filhos e sabia que não seria mais possível", conta Patrícia, que casou pela segunda vez aos 35 anos.

Ainda de acordo com o estudo, realizado com cerca de 2.800 pessoas de diversos ramos e classes sociais durante um ano, 17,1% das mulheres analisadas ultrapassam a jornada de 40 horas semanais, considerada normal ou até mesmo mínima no Brasil.

A psicóloga Ana Maria Cabrera, que tratou de Patrícia durante dois anos e meio, se enquadra no grupo avaliado e atende pacientes que desenvolvem doenças devido ao excesso de trabalho. A especialista conta que já chegou a trabalhar mais de 10 horas diárias no consultório, além de ministrar cursos e palestras que ocupavam cerca de três horas do seu dia. Ana Maria, no entanto, nunca teve doenças devido ao excesso de trabalho, pois para ela o trabalho sempre foi algo muito gratificante: "Sempre gostei muito do meu trabalho e me dedicava a ele da mesma forma, antes de me separar do meu ex-marido. Além disso, tinha que me manter e sustentar minha filha. A única coisa que me sentia culpada era de não poder estar presente em alguns momentos da infância dela, como levá-la às aulas de inglês e aos treinos de vôlei", conta.

A pesquisa também constatou que o ambiente de trabalho inadequado, a insatisfação com o emprego, os baixos salários e as horas extras contribuem para o aumento de tais problemas. Segundo a psicóloga, muitas de suas pacientes têm estresse, enxaqueca e somatizam doenças físicas por desgaste no trabalho. "Pude constatar que a maioria delas não trabalha no que gosta ou está insatisfeita com o emprego. Essas mulheres não têm objetivo de vida, algo pelo qual valha a pena lutar. Quando elas se conscientizam do problema e procuram o que gostam, as doenças tendem a desaparecer, dando espaço à alegria", afirma ela.

Marcelly Pimentel aposta nas terapias alternativas para amenizar o problema, como a ioga e a meditação, e acredita que as mulheres se sentem obrigadas a se dedicar mais ao mercado de trabalho do que os homens. "A mulher tem que se impor mais. Por ser considerada "sexo frágil", acaba sendo "pisoteada". Ela sente uma necessidade natural de ser mais ativa", explica a especialista.

Pesquisas do mesmo tipo já haviam sido realizadas. Em 1974, especialistas norte-americanos comandaram um estudo semelhante a esse e denominaram o problema como Síndrome do "Burnout" (em inglês, esgotamento pelo consumo excessivo de energia). Tal análise havia identificado outro perfil de mulheres atingido por essa síndrome. Geralmente, elas são profissionais que lidam com outras pessoas e se sentem responsáveis por suas vidas de alguma maneira, como médicas, psicólogas, professoras, comunicólogas, etc.

Muitos desses problemas surgem por uma cobrança do próprio profissional. Os mais detalhistas, exigentes, dedicados e também os que têm maior dificuldade em encontrar soluções para problemas de trabalho estão mais propensos a desenvolver doenças. "Quando a pessoa enfrenta problemas como esses, os primeiros sintomas que aparecem são as oscilações de humor. Elas se sentem sobrecarregadas e acabam cobrando ou descontando nos outros sua insatisfação", afirma Ana Maria Cabrera.

A psicóloga ainda acrescenta que "a primeira coisa a fazer é reconhecer que está com dificuldade e depois procurar saídas, como terapia, algum exercício físico, algum hobby. Enfim, algo que goste e que a faça se sentir viva. Já as empresas podem colaborar proporcionando momentos de descanso durante o dia, oferecendo exercícios de relaxamento ou qualquer atividade que permita desviar a atenção da rotina do funcionário do trabalho. Algumas empresas em que dei consultoria colocaram música ambiente relaxante e intervalos a cada quatro horas para descontração", conta a especialista.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

alimentação e beleza

Como a Nutrição pode refletir-se na sua beleza?

Sabemos que a alimentação interfere diretamente em nossa saúde, já que fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, permite uma boa resposta imunológica frente às doenças, permite disposição e concentração no trabalho. Da mesma forma reflete-se em nossa beleza. Somos um retrato do que comemos. Este artigo trata de alguns aspectos nutritivos envolvidos com a formação e manutenção de pele, unhas, cabelo e outros.

Cabelo e unhas
O consumo de proteínas (carnes magras, ovos, leite, soja) deficiente pode levar ao enfraquecimento de unhas e cabelos. Unhas esbranquiçadas e quebradiças podem ser indicadores de carência de cálcio, zinco e magnésio.


Boas fontes alimentares para suprir estes nutrientes são feijões, cereais integrais, brócolis, sementes de abóbora, frutos oleaginosos. A queda de cabelo pode ser melhorada com o consumo de alimentos ricos em ômega três e seis, presentes em peixes de água salgada, alimentos ricos em complexo B, como cereais, germe de trigo, frutos oleaginosos, além das carnes vermelhas.


Pele
A pele evidencia bastante a sua hidratação, para que ela fique com uma aparência saudável, mantenha-se bem hidratada, em geral precisamos beber, no mínimo, 2 litros de água por dia. Atenção com os alimentos ricos em sal, como produtos desidratados, embutidos, enlatados, pois podem aumentar a necessidade de consumo de água. Sem estes cuidados, sua pele poderá ter uma aparência desidratada, especialmente no verão, onde nossas perdas de líquidos aumentam.

A acne, mais comum na época da puberdade, pode ser diminuída ou mesmo evitada com a redução de frituras, que estão associadas a desequilíbrios hormonais. Dietas ricas em abacate, vitamina E, óleos vegetais de girassol e canola e castanhas, ajudam a combater a acne.

O aparecimento de rugas é uma questão de tempo, porém podemos prevenir ou retardar sua presença com hábitos saudáveis, como evitar grande exposição ao sol. No tocante a alimentação, devemos evitar frituras, em geral e gorduras saturadas, que são frequentes em alimentos de origem animal. Elas aumentam a oxidação das células, formando radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. O consumo de alimentos ricos nas vitaminas antioxidantes A, C e E, pode ajudar a retardar este processo, são exemplos: verduras, legumes, frutas cítricas, espinafre, rúcula, abóbora, leite desnatado, ovos, iogurte.


Rachaduras nos pés e calcanhares
O aparecimento de rachaduras pode ser associado a uma proliferação de fungos elevada no organismo. Para combater estes efeitos é importante consumir alimentos ricos em biotina, como soja, fígado e ovo.

Celulite
Podemos prevenir seu aparecimento selecionando o tipo de gordura que consumimos, por exemplo, dar preferência ao óleo de girassol, canola e azeite. Controlar o consumo de sódio, comendo pouco sal, já que este mineral atua no mecanismo de controle de água do organismo e pode levar ao acúmulo de líquidos.

Vasinhos
O aparecimento de varizes e vasinhos pode indicar problemas na circulação sanguínea, invista no consumo de selênio e vitamina E, que ajudam a combater o LDL, colesterol ruim, consumindo castanhas, amêndoas, abacate e faça exercícios.

Estas são algumas orientações para manter-se bem, saudável e bonita.
Aproveite!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Provera -BASTANTE USADO MAS UTIMAMENTE ,VEJA OS EFEITOS COLATERAIS

Indicações de Provera

Amenorréia secundária, sangramento uterino anormal devido a desequilíbrio hormonal na ausência de patologia orgânica, tais como, fibroma ou carcinoma uterino.
Efeitos Colaterais de Provera

Galactorréia e engurgitamento da mama têm sido reportados com raridade. Reações de sensibilidade à droga como urticária, prurido, edema e erupção cutânea são ocasionais. Acne, alopecia e hirsutismo foram registrados em poucos casos, assim como certo grau de depressão mental.
Como Usar (Posologia)

Amenorréia secundária: Provera pode ser administrado em doses de 5 a 10 mg/dia por 5 a 10 dias. A dose para induzir a fase secretória do endométrio é de 10 mg/dia, durante 10 dias. Na amenorréia secundária, a terapêutica pode ser iniciada a qualquer tempo. Sangramento uterino anormal devido a desequilíbrio hormonal na ausência de patologia orgânica: 5 a 10 mg diariamente de Provera, a contar do 16 ou do 21 dia do ciclo, durante 5 a 10 dias. Para produzir a fase secretória ótima no endométrio, sugere-se administrar 10 mg de Provera ao dia por 10 dias, iniciando-se a partir do 16 dia. A suspensão do sangramento progestínico ocorre em 3 a 7 dias após a interrupção da terapêutica. Pacientes com antecedentes de sangramento uterino anormal podem ser beneficiados com o ciclo menstrual planejado com Provera.
Contra-Indicações de Provera

Na presença de tromboflebite, apoplexia cerebral, disfunção ou doença hepática. Na suspeita de doença maligna da mama ou da genitália, no sangramento vaginal de causa não diagnosticada, no aborto incompleto e quando há sensibilidade à droga.
Precauções

O uso de agentes progestacionais não é recomendado durante os quatro primeiros meses de gestação. Na amenorréia quando houver necessidade de se administrar progestágenos, é recomendável se proceder, previamente, a testes imunológicos para gravidez.